sábado, 7 de abril de 2012

Seria bom se eu fosse escrever só sobre o Lollapalooza.

 Eu não quero chocolate, é muito isso? Não é. Chocolate funciona como droga para mim, eu como só para fugir. E isso me engorda e eu estou há uma semana sem usar os remedinhos da felicidade. Feliz? Não, foi horrível, odeio a realidade.
 Agora estou assistindo o Lollapalooza, tomando cerveja, conversando com um cara que eu conheci numa festa e escrevendo. Esse festival está bom, não conheço todas as bandas, mas até as desconhecidas são ótimas.
 Queria um dia ver o meu maridão num desses festivais grandes. Ele todo lindo, soado e tocando. Todo nosso. Amaria vê-lo crescer e ficar conhecido.
 E para terminar o assunto do Lollapalooza (nome legal de falar e horrível de escrever): Temos mais é que ter festivais assim no Brasil, mas lembrem-se, com gente do nosso país.
 Vamos para parte horrorosa do meu dia: Minha mãe me ligou. Eu sei que você deve estar pensando que sou idiota, mas não é bem assim. Eu e a minha mãe não somos amigas, isso é assim desde sempre. Eu sou a filha mais velha do primeiro casamento que não deu certo, a menina que mesmo certa é errada e que não importa o que faça sou a estúpida da família. Eu já me importei muito com isso, eu chorava tanto toda vez que ela falava que queria que eu morresse, e hoje, ah hoje, vivo longe.
 A velha me ligou para dizer que a minha sobrinha fugiu de casa e que a culpada disso tudo sou eu. É. Ela, minha irmã e meu padastro são um porre e a culpa é minha. Eu sei que fiz a mesma coisa quando tinha a idade dela e fiz porque não aguentava aquela vida de apanhar, de ser rejeitada. A Lila (sobrinha fujona) deve ter sentido o mesmo, com certeza. Se ela aparecer aqui em casa eu não vou poder hospedá-la aqui, porque vão falar que sequestrei a garota.
 Essa é a minha vida.

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